Start-ups: o próximo grande desafio!

Especialista aposta em mudança de mercado após onda recente de demissões em massa do Setor

Depois da onda de demissões em massa que atingiu os principais gigantes de tecnologia em todo o mundo, as start-ups passam, agora, por um momento delicado que os especialistas arriscam afirmar incluir uma imagem um tanto quanto “arriscada” no mercado frente a investidores, parceiros e atuais e futuros colaboradores. Segundo Caio Infante, vice-presidente regional (LATAM) da Radancye um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil,o sonho de mudar o mundonão ocorreu exatamente como era esperado. “O momento das start-ups é delicado… As pessoas pararam de dizer por aí que ‘foguete não dá ré’… É fato que estas empresas trouxeram muita coisa boa não só para o Setor, mas, também, para a economia mundial, mas, por outro lado, as demissões em massa e algumas redefinições de estratégias de negócios e investimentos colocaram o Setor de Tecnologia em uma posição mais cautelosa agora”, garante Caio.

 

Como em qualquer outro negócio, o desafio destas empresas chegou na fase de buscar estabilidade, palavra do momento usada também para carreira profissional, vida pessoal e até saúde mental, o que significa fizer que, para isso, elas terão que contar com a atração e retenção dos melhores talentos do mercado, que darãoforça à companhia em busca dos mesmos valores e propósitos. Para Caio, é uma excelente oportunidade de criar conexões sustentáveis. “O maior desafio da atração de talentos é estar com uma boa reputação de marca empregadora mesmo com todos os arranhões sofridos. Faz diferença, por exemplo, ter feito uma demissão negativa em massa de uma maneira menos abrupta ou traumática possível. Promessas não cumpridas também comprometem na hora de contratar, pois as pessoas não acreditam mais apenas no que se fala ou se escreve. Elas querem a prova do que é prometido “, explica Caio. Para ele, são duas as reputações a serem cuidadas: a do mercado e a da própria empresa.

 

Estabilidade também requer mudar a rota em busca de revisar métodos e processos, alterando a cultura organizacional da companhia. Sem bases sólidas as mudanças não duram muito tempo. “Inovar obrigada empresas e colaboradores a ver o problema ou desafio de maneira diferente, buscando soluções com mais flexibilidade e resiliência frente aos obstáculos. Em momentos de crise como este, algumas empresas seguramos investimentos, porém, diversos estudos comprovam que aquelas que continuam investindo apresentam desempenho melhor durante o período de instabilidade e despontam entre os concorrentes com o passar o tempo”, explica Caio.

 

Conseguir priorizar os desafios que trazem retorno mais rápido é o melhor caminho – vale ganho de eficiência e até novas fontes de receita. É possível, também, medir resultados em novos modelos de trabalho, fortalecimento de marca, ganho de imagem de marca e melhora da cultura organizacional, entre outros.“Ter e manter um propósito bacana continua sendo importante e bacana, porém, de nada vale isso se não existir um plano de negócio atualizado que mostre claramente onde a empresa quer chegar, como ela quer fazer isso e com quem ela pode contar nessa caminhada”¸ finaliza Caio.

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