Não importa o que você está fazendo. Faça com amor e muita dedicação!

Aí, você começa a trabalhar no rádio. Faz uma entrevista, 10, 20, 40, 80, 100, 130… Entrevista um imortal da ABL (Loyola Brandão) e, de repente, em sua frente, para você entrevistar, está o maior jornalista do país, José Hamilton Ribeiro, o “Repórter do Século”. São 50 prêmios, entre eles 8 prêmios Esso. Quase 65 anos profissão.

Autor de quinze livros derivados de suas reportagens, sendo o primeiro, “O Gosto da Guerra”, em função da reportagem sobre a Guerra do Vietnã, que fez para a revista Realidade em 1968, ocasião em que perdeu uma perna ao pisar numa mina terrestre.
Trabalhou no jornal Folha de S. Paulo e dos programas Globo Repórter, Fantástico e Globo Rural, de onde é repórter e editor.

O jornalista da Veja Sérgio Martins me diz:”você marcou um ‘golaço'”; Assis Angelo diz: “que coisa bonita você está fazendo”!; o jornalista Cláudio Junqueiro, do programa “O Pulo do Gato”, me liga parabenizando. Um dia antes da entrevista o jornalista Patrick Santos (Jovem Pan), diz: “você vai entrevistar o mestre do jornalismo brasileiro”. E pede para que eu entregue um livro seu a ele. Livro esse (45 do Primeiro Tempo) que cita Zé Hamilton.

Tudo isso só aumentou minha responsabilidade.
No estúdio, durante a entrevista, o mestre se emociona. São 12h59min. Microfone fechado. Fim da entrevista. Você sai do estúdio num orgulho do caralho.
Quando chega na rádio o jornalista Claudio Junqueira e diz:”foi uma aula de entrevista”.

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